Religião: Caminho para os céus e os contornos para lá chegar!?!

Verdadeiro "Deus"? Salvação e milagre equivalentes às oferendas, adorar as imagens e coisas mundanas!!!
Encontramo-nos em tempos de incertezas nas certezas ou que pelo menos deveriam ser certezas. A Bíblia que é inspiração divina, pelo menos essa é uma verdade universal e dogmática, transformou-se num instrumento de criação de divisas e "lavagem cerebral" em nome da salvação. Se Deus é o mesmo, porque observamos a proliferação de Igrejas? Porque em algumas Igrejas é considerado Deus vivo? Nas outras morreu? Afinal Deus não está em todo lado? Não é Ele que tudo vê? As respostas podem nos levar a sinais claros de "marketing" como se de empresas as Igrejas tratassem-se, o que faz com que torne-se pesado o caminho para os céus (paraíso e salvação).

As diferentes religiões que encontramos na nossa sociedade tornaram-se inconscientemente "hierárquicas", encontrando essa ordem, umas pela história da própria sociedade e outras pela sua popularidade, o que move o mundo hoje, as pessoas fazem ou frequentam lugares porque "está a bater", por influência e não por vontade própria (agradar outrem). Esta hierarquização faz com que se observem conflitos e até preconceitos para com indivíduos ligados à certas Igrejas. Isto reforça a ideia de Gödel, segundo a qual "as religiões na sua maioria são más, porém a religião não...", repugnando a ideia de algumas religiões fazerem massacres e várias outras atrocidades em nome de Deus. Por isso, a existência de religiões sempre vai suscitar do mesmo (conflito, intolerância e preconceito), enquanto a religião não, pois ela tem como princípio, moralizar o homem, que passa pelo amor ao próximo até o temor à Deus. Algumas religiões, portanto, têm feito de seus crentes "escravos", na medida em que se propaga a ideia de o que se oferece à Deus retorna em dobro, aliás "o milagre será proporcional ao valor da sua oferta, irmão..." e, eles vivem na miséria, dão tudo que têm a espera de receber na mesma proporção

Em nome de Deus e de sua religião, muitos têm deixado de viver na terra, prostrando-se completamente para os céus, porque consideram muitas coisas que se encontram no mundo (mundanas), carregadas de pecado. É uma atitude que considero, pessoalmente, errada, porque primeiro, esquecem-se de viver, são pessoas selectivas e "cheias de si, pois consideram-se melhores e acima de todos moralmente. Segundo porque já é uma forma de contradizer a Bíblia (as leis de Deus), pois não amam o próximo, pelo contrário rejeitam-no. Terceiro, se são avessas à coisas mundanas, porque vestem roupa feita pelo homem? Escutam músicas? Frequentam os lugares do mesmo? Enfim, são contradições atrás de contradições.

A Bíblia, pelo menos cristã, ensina a não cultuar as imagens e considera o acto de pecado grave. Entretanto, as algumas Igrejas também ensinam isso, porém fazem o contrário, as suas "casas" (templos, capelas) são rodeadas de imagens e estátuas onde os crentes prostram-se agradecendo e pedindo auxílio; são imagens e estátuas de santas, santos e assim por diante. Dizem ser apenas uma representação, pois... quando o irmão de Moisés foi punido por Deus, a justificação foi a mesma.
Portanto, algumas religiões têm sabido acompanhar a evolução da história do próprio homem e outras nem tanto, continuando com a sua rigidez e conservadorismo, o que de certa forma faz com que estas não percam sua identidade, o que considero positivo, buscando o equilíbrio do homem, seja pela meditação ou mesmo pelo cometimento para o bem. As que fazem esse acompanhamento histórico são as que tendem para a busca de riquezas, pois esta é a tónica actual do homem, que só é valorizado pelo que tem e não pelo que é como ser humano, fazem manipulações dos textos sagrados... Temos uma fé selectiva, pela distinção dos indivíduos e por ser performativa (que visa a venda e o lucro)...

O que vejo é que as religiões são cheias de contradições como forma de destacar-se das demais, o que as faz fugir do verdadeiro propósito da religião. As igrejas viraram locais de trabalho (empresas), onde intermediários entre Deus e seu "filhos" enriquecem e de criação de elites, pois existe um "centro" para cada Igreja.

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