Violação Sexual

Capítulo I: Apresentação e acontecimento central!
Meu nome é Maura, tenho 15 anos de idade, sou estudante da Escola Secundária da Matola, nona classe, curso nocturno. Como muitos sabem, nem sempre é por opção própria que frequentamos o ensino pós-laboral (curso nocturno), na maior parte é por falta de vagas no "curso diurno" e também falta de recursos para frequentar uma instituição "particular" (privada)...
Nos primeiros dias de aulas tinha companhia das minhas colegas para ir e vir, porém aos poucos foram diminuindo, umas por desistência e outras porque tinham conseguido vagas no curso diurno. Por isso, no segundo trimestre já andava sozinha uma boa distância para casa, porque a única colega que ainda voltava comigo vivia perto da escola enquanto eu vivia perto da Unidade "H".
Comecei a reparar numa presença constante nas esquinas que cruzava todos os dias, o Salvador (jovem forte, quase dez anos mais velho que eu, sonho de muitas miúdas, porém um vagabundo) aos poucos, com o passar dos dias, ele aproximava-se e tentava falar comigo. Até que um dia, pela insistência, caminhou comigo por dois minutos a conversarmos, porque minha inocência não me permitia ver maldade nas pessoas, porém afastei-me quando percebi noutros dias que ele queria algo além daquilo, aquilo acabou por virar assédio e encomodava-me muito sua insistência, por isso decidi mudar de rota, livrei-me daquele incómodo por um mês...
Meu pesadelo recomeçou porque ele seguiu-me até à escola, tentou puxar conversa mas o rejeitei, na minha nova rota ele também já era "freguês", suas insistências e seus galanteios, mudaram de tom, transformaram-se em ameaças. Não dei tanta importância, por isso não contei a ninguém...
No último dia das avaliações trimestrais, a caminho de casa, fui surpreendida, cercada por quatro homens encapuçados que me amordaçaram e sempre com ameaças para eu não gritar, levaram-me a uma "obra" (edifício ainda em construção); aquela foi a pior noite da minha vida, fizeram o que queriam e como queriam comigo, um a um satisfizeram seus desejos libidinosos, foram quase 60 minutos de agonia, fui sexualmente violentada. Entretanto, durante esse acto alguém falhou e falou o nome de um dos comparsas - Salvador - Já eu sabia do que se trata, o cumprimento de suas ameaças.
Como já conhecia um deles, entraram em um debate, eu ali estatelada e com dores fortes no corpo, decidiram que o melhor a fazer era matar-me. Viraram-se todos para mim - já estava ali a ver e a imaginar meu fim - "seria com blocos, ferros ou aquela máquina de furar concreto?" Nem uma nem outra, num ápice ouviu-se um barulho do lado de fora do edifício, era o dono da obra e seus 10 trabalhadores que vinham pernoitar para cedo começarem os trabalhos...
Continua...

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