A Estrangeira

Capítulo I: Em África ainda existe zonas em que as pessoas vivem como se o tempo não tivesse passado e nem a colonização, usam as suas vestimentas de pele de animais, têm as suas festas animadas por batuque e timbila, os casamentos ainda são combinados em famílias e rezam-se os antepassados. Numa dessas zonas em Moçambique um dia acabara o sossego com a chegada da Sheila, filha de um rico fazendeiro que vivia próximo daquela comunidade e/ou aldeia. Uma moça moderna que vinha da cidade para passar as férias e conhecer o negócio que lhe dá boa vida que leva na cidade, era inúmeras cabeças de gado bovino, caprino, suíno e ovino, assim como centenas de cavalos, criação de galinhas, perus, coelhos, entre outros bichos consumidos nas cidades. A Sheila era um "arraso" em qualquer canto, mesmo na cidade, onde passa só ouviam-se assobios ou bocas com problemas para fechar. Era uma jovem que não se apegava a ninguém, uma de "mente aberta", conceito dos jovens hodiernos para referir a relações de interesse temporário, como é o caso de sexo esporádico sem nenhuma ligação emocional. Na aldeia havia um jovem rapaz que destacava-se dos demais - Wantamu, pois era muito inteligente, forte não só fisicamente mas também emocionalmente, por isso seus pais havia arranjado para si a melhor moça da aldeia - Shonguile. Como havia um cumprimento à risco da tradição eles só podiam experimentar relações sexuais depois do casamento, sendo que a primeira relação do casal é assistida pelas suas mães, para comprovação da virgindade, tendo em conta também que os casamentos só ocorriam duas vezes ao ano, nos extremos inverno e verão. Sheila fora para cachoeira refrescar-se e aproveitar para conhecer a beleza natural daquele região, respirar um ar puro. No mesmo dia Wantamu e seus companheiros tiveram a missão de ir buscar galões de água para a aldeia, cada jovem trazia dez galões carregados numa carroça puxada por um jumento. Entretanto, quando chegaram à cachoeira viram algo estranho para "o seu normal", era a Sheila de "biquini" fio dental a mostrar todas as suas curvas, nunca ninguém vira algo assim na aldeia, mesmo a Shonguile, mais bonita da aldeia não chegava aos pés da Sheila. Ademais, as mulheres da aldeia estão sempre cobertas, a sua nudez é apenas privilégio do cônjuge ou pessoal no caso das solteiras. Estava instalado o "caos", os jovens não conseguiam conter suas emoções, Sheila virou-se e viu-os a todos, pensou que se tratasse de um grupo de dança de "Xigubo" pelas suas vestimentas, pois essa era a perspectiva de quem vem da cidade. Eles não sabiam do que se tratava mas especulavam que se tratasse de um ser maligno da mitologia local, onde a criatura em questão atraía os homens com sua beleza com objectivo de levá-los para as profundezas das águas virando dessa forma banquete... Continua...

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